quarta-feira, 16 de julho de 2008

Consumo de drogas atinge 3% da população mundial, diz ONU


Os usuários de drogas ilícitas já somam 185 milhões em todo o mundo, segundo dados do relatório mundial sobre drogas, divulgado nesta sexta-feira pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime. Isso significa que três a cada cem pessoas consomem drogas ilegais.
Considerando apenas as pessoas com idade acima de 15 anos, a relação de usuários sobe para 4,7% da população mundial.

O consumo da maconha e haxixe é o mais popular, com 146 milhões de usuários, ou 3,7% da população acima de 15 anos e 2,3% da população mundial.

As anfetaminas e o ecstasy aparecem em segundo lugar, com 38 milhões de usuários; a cocaína é utilizada por 13,3 milhões de pessoas; a heroína é consumida por 9,2 milhões, e outras drogas derivadas do ópio são consumidas por 6 milhões de pessoas.



Maior consumo

Estados Unidos, Espanha e Reino Unido lideram o consumo de drogas ilícitas no mundo. A maconha e o haxixe são utilizados por 11% da população americana, 9,7% na Espanha e 10,6% no Reino Unido. Já o uso de cocaína é comum nesses três países para 2,5% da população, 2,6% e 2,1%, respectivamente.

Na Argentina, 3,7% da população é usuária de maconha ou haxixe, e 1,9% consomem cocaína. No Chile, a relação é de 5,2% e 1,9% para o uso dessas drogas.

O tabaco, considerado uma droga lícita, é consumido por 1,3 bilhão de pessoas, o correspondente a 29% da população mundial com mais de 15 anos.

Saúde

Os derivados do ópio são considerados as drogas mais problemáticas no mundo do ponto de vista dos impactos na saúde. Eles são responsáveis por 67% dos casos de tratamento na Ásia, 61% na Europa e 47% na Oceania.

Nas Américas, no entanto, os problemas mais graves são provocados pelo uso da cocaína. A droga responde por 60% dos casos de tratamento na América do Sul e de 29% na América do Norte.

Informação Retirada de: http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=5820821479339131033

4 comentários:

Anónimo disse...

Pois a ONU dever estar bem enganada lol A percentagem deve ser superior a 30% por alguns artigos em que passei os olhos. É de preocupar... anónimo ;)

Anónimo disse...

As drogas são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que provocam alterações psíquicas e físicas a quem as consome e levam à dependência física e psicológica. Seu uso sistemático traz sérias conseqüências físicas, psicológicas e sociais, podendo levar à morte em casos extremos, em geral por problemas circulatórios ou respiratórios. É o que se chama overdose. Além das drogas tradicionais, os especialistas também incluem na lista o cigarro e o álcool.

Os adolescentes estão entre os principais usuários de drogas. Calcula-se que 13% dos jovens brasileiros entre 16 e 18 anos consomem maconha. Em 2001, cresce o uso de crack e drogas sintéticas, como o ecstasy. Os consumidores de cocaína são os que mais procuram tratamento para se livrar da dependência, o qual é feito por meio de psicoterapias que promovem a abstinência às drogas e do uso de antidepressivos em 60% dos casos. Atualmente, cerca de 5% dos brasileiros são dependentes químicos de alguma droga. O uso de drogas é crime previsto no Código Penal Brasileiro, e os infratores estão sujeitos a penas que variam de seis meses a dois anos.

ASS LORD SS 14/88

Anónimo disse...

Tipos de droga - As drogas são classificadas de acordo com a ação que exercem sobre o sistema nervoso central. Elas podem ser depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda, combinar mais de um efeito.

Depressoras - Substâncias que diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos. Fazem parte desse grupo o álcool, os tranqüilizantes, o ópio (extraído da planta Papoula somniferum) e seus derivados, como a morfina e a heroína.

Estimulantes - Aumentam a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais rápidos. Excitam especialmente as áreas sensorial e motora. Nesse grupo estão as anfetaminas, a cocaína (produzida das folhas da planta da coca, Erytroxylum coca) e seus derivados, como o crack.

Perturbadoras - São substâncias que fazem o cérebro funcionar de uma maneira diferente, muitas vezes com efeito alucinógeno. Não alteram a velocidade dos estímulos cerebrais, mas causam perturbações na mente do usuário. Incluem a maconha, o haxixe (produzidos da planta Cannabis sativa), os solventes orgânicos (como a cola de sapateiro) e o LSD (ácido lisérgico).

Drogas com efeito misto - Combinam dois ou mais efeitos. A droga mais conhecida desse grupo é o ecstasy, metileno dioxi-metanfetamina (MDMA), que produz uma sensação ao mesmo tempo estimulante e alucinógena.

Drogas e doenças infecciosas - O uso comum de seringas para a injeção de drogas é um dos principais meios de transmissão do HIV e do vírus da hepatite B e C. Muitos países vêm implantando programas de troca ou distribuição de seringas e agulhas para o controle de epidemias. No entanto, esses programas são objeto de crítica dos que acreditam que eles incentivam o uso de drogas.

Prevenção e tratamento - Os especialistas afirmam que o melhor modo de combater as drogas é a prevenção. Informação, educação e diálogo são apontados como o melhor caminho para impedir que adolescentes se viciem. Para usuários que ainda não estão viciados, o tratamento recomendado são a psicoterapia e a participação em grupos de apoio. Para combater o vício, além das terapias são usados medicamentos que reduzem os sintomas da abstinência ou que bloqueiam os efeitos das drogas. ass Marco

Anónimo disse...

O abuso e dependência das drogas é um problema de saúde pública que afeta muitas pessoas e tem uma grande variedade de conseqüências sociais e na saúde dos indivíduos.

A dependência começa com o abuso das drogas quando uma pessoa faz uma escolha consciente de usar drogas, mas a dependência não é apenas "o uso de grande quantidade de drogas". Pesquisas científicas recentes têm demonstrado que as drogas não somente interferem com o funcionamento cerebral normal, criando sensações de prazer, mas também tem efeitos a longo-prazo no metabolismo e atividade cerebral, e num determinado momento, as mudanças que ocorrem no cérebro podem transformar o abuso em dependência. As pessoas viciadas em drogas têm um desejo compulsório e não conseguem deixar as drogas por vontade própria. O tratamento é necessário para dar fim a esse comportamento compulsivo.

Estudos recentes demonstraram que a dependência é claramente tratável. O tratamento pode ter um profundo efeito não apenas nos usuários de drogas, mas também na sociedade como uma diminuição da criminalidade e violência, redução da contaminação da AIDS, acidentes automobilísticos e outros fatores associados às drogas.

O entendimento do abuso das drogas e seus efeitos prejudiciais na saúde pode ajudar a prevenir o seu uso. anónimo