terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Cavaco Silva diz que foi posta em causa a lealdade. A REPÚBLICA ESTÁ MORTA !!!


O Estatuto dos Açores foi promulgado. Cavaco Silva virou a página, mas primeiro acusou o Parlamento de ter quebrado a lealdade, e declarou aberto um precedente que afecta o normal funcionamento das instituições.

Sem outra alternativa senão promulgar o Estatuto polémico , Cavaco Silva disse ontem, abertamente, na mesma mensagem de anúncio da promulgação, que "foi posta em causa a lealdade no relacionamento entre órgãos de soberania".

Para o Presidente da República a insistência da Assembleia da República, sem levar em consideração as suas objecções, feriu aquilo a que Cavaco chamou a "cooperação estratégica" - uma lealdade institucional empenhada.

"Será normal e correcto que um órgão de soberania imponha ao Presidente da República a forma como ele deve exercer os poderes que a Constituição lhe confere?", perguntou o Chefe de Estado na mensagem lida ontem ao princípio da noite no Palácio de Belém.

Mas foi mais longe e visou directamente a Assembleia da República. Para Cavaco o "precedente aberto" - de limitar os poderes do Presidente através de uma lei com menos peso que a Constituição "abala o equilíbrio de poderes e afecta o normal funcionamento das instituições".

Quanto às razões que levaram os deputados a confirmar pela terceira vez o diploma, Cavaco aproveitou para lançar a denúncia: "foram várias as vozes que apontam razões meramente partidárias para a decisão". E conclui: "a ser assim, a qualidade da nossa democracia sofreu um sério revés".

Aqui Cavaco, dá voz a muitos constitucionalistas e politólogos e inclusive, algumas figuras do PS, que admitiram que os partidos cederam ao eleitoralismo - em ano de eleições na região dos Açores.

De resto, o presidente considera que a solução encontrada pela Assembleia é "uma solução absurda". "Nos termos da Constituição a Assembleia da República pode ser dissolvida pelo Presidente da República, ouvidos os partidos nela representados e o Conselho de Estado. Mas para dissolver a Assembleia Legislativa dos Açores, o Presidente terá de ouvir, para alem dos partidos e o conselho de Estado, o Governo regional dos Açores e a própria Assembleia Legislativa Regional".

Para arrumar o assunto, declarou que fica de consciência tranquila: "Nunca ninguém poderá dizer que não fiz tudo o que estava ao meu alcance para impedir que interesses partidários de ocasião se sobrepusessem aos superiores interesses nacionais".

Info de JN

Publicado por Lord SS 14/88

Políticas sionistas é pior que terrorismo. GAZA


Aviões e helicópteros de guerra israelitas arrasaram ontem dezenas de edifícios do Hamas em Gaza, matando pelo menos 225 pessoas e fazendo cerca de 700 feridos, o mais sangrento balanço de um só dia de luta no conflito israelo-palestiniano desde a fundação de Israel, em 1948.

O terror Israelita foi sempre um pilar essencial na sustentação da política sionista para alcançar seus objectivos. Desde a criação de Israel como estado o terrorismo sionista foi praticado contra o povo palestino, os outros povos Árabes vizinhos, ou contra qualquer pessoa ou órgão que contrarie estes objectivos injustos e ilegais. Este terrorismo foi sempre sistemático, organizado, estudado de todos os ângulos e cometido a sangue frio pelas organizações terroristas judaicas desde 1948 e pelo próprio estado de Israel após da sua criação.

Na sua actual ofensiva, em represália ao último atentado palestino, que causou a morte de 4 israelitas, o exército sionista comete um novo massacre contra o povo palestiniano. O exército sionista assassina e reprime brutalmente, com total impunidade, utilizando helicópteros e aviões, frente a uma população palestina armada praticamente só com pedras.

A brutalidade dos últimos acontecimentos na faixa de Gaza e a situação actual do povo palestiniano são, como é óbvio, passíveis de ser analisados e criticados neste blogue, que é assumidamente um espaço anti-imperialista e anti-capitalista.

A situação do povo palestiniano piorou enormemente depois da eleição do Hamas para o governo da Autoridade Palestiniana, eleição essa que originou um "castigo colectivo" para o povo palestiniano. Castigo esse que foi perpetrado pelos supostos "defensores da democracia", ou seja, E.U.A e União Europeia, e que consistia na cessação da entrega de ajudas humanitárias essenciais ao povo palestiniano, o que obviamente originou uma situação de pobreza extrema para esse mesmo povo. Pelos vistos, os "paladinos da democracia" rapidamente esquecem os valores democratas. Ou seja, só respeitam os governos "eleitos democraticamente" que lhes interessam. Ou o povo escolhe quem eles querem ou é punido.

Não se deve julgar um povo pelo seu governo, mas eu duvido que isso não aconteça... Os iraquianos não são culpados pelas loucuras de Saddam, assim como os afegãos não eram culpados pelos actos de Bin Laden e os israelitas (e não só os judeus anti-sionismo) não são culpados pelos actos do governo maluco.

Publicado por Lord SS 14/88

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Cavaco pronuncia-se sobre o Estatuto dos Açores às 20:15


O Presidente da República, Cavaco Silva, faz esta segunda-feira, pelas 20:15, uma declaração sobre o Estatuto Político-Administrativo dos Açores. A declaração de Cavaco Silva aos jornalistas será feita no Palácio de Belém.

A revisão do Estatuto dos Açores, em que Cavaco Silva tem dúvidas e vetou em Outubro, foi confirmada a 19 de Dezembro pelo PS, PCP, CDS-PP, BE e Verdes e com a abstenção do PSD, registando-se numerosas declarações de voto nas duas maiores bancadas.

Na primeira votação, em Junho, a revisão do Estatuto dos Açores foi aprovada por unanimidade, seguindo-se um veto por inconstitucionalidades.

Na segunda votação, corrigidas as inconstitucionalidades apontadas pelo Tribunal Constitucional, o diploma voltou a ser aprovado por unanimidade, mas foi depois vetado pelo Presidente.

Na terceira votação, o Estatuto Político-Administrativo dos Açores foi confirmado na Assembleia da República sem unanimidade, com os votos de todos as bancadas, à excepção do PSD, que se absteve.

Perante esta confirmação, o Presidente é obrigado a promulgar a lei no prazo de oito dias após a sua recepção em Belém.

Cavaco Silva tinha manifestado reservas ao Estatuto por considerar que um dos artigos, relativos à dissolução da Assembleia Legislativa, altera as suas competências constitucionais.

Em causa, conforme explicou na altura o presidente da República, está o facto de uma lei ordinária poder alterar a Constituição, o que considera um precedente grave.

Cavaco Silva discorda também de outro artigo que determina que o Estatuto dos Açores só pode ser alterado por iniciativa dos próprios deputados regionais, retirando tal hipótese aos deputados da Assembleia da República, o que, na sua opinião, limita os poderes do Parlamento.

Info de JN

Publicado por Lord SS 14/88

Espanha luta pela familia e tradição. Centenas de milhares em defesa da família.


Centenas de milhares de pessoas participaram este domingo, em Madrid, numa missa para promover os valores tradicionais da família num país predominantemente católico, mas que legalizou o casamento de homossexuais e facilitou o divórcio.

A cerimónia religiosa, que decorreu na central Plaza de Colon, começou com a leitura de uma mensagem do papa Bento XVI que, desde logo, desafiou os católicos espanhóis a manterem as suas famílias fortes.

"Caras famílias, não deixem o amor, a abertura para a vida e os incomparáveis laços que unem as vossas casas enfraquecerem", disse o papa, através de uma mensagem lida aos milhares de pessoas que assistiam à missa. "O papa está do vosso lado", acrescentava a mensagem.

Na mesma altura, o arcebispo de Madrid aproveitou para acrescentar que "o futuro da humanidade depende da família, da família cristã".

"É possível conceber, organizar e viver o matrimónio e a família de uma maneira bem diferente daquela que é agora moda em tantas áreas da nossa sociedade", sublinhou em tom crítico António Maria Rouco Varela durante a homilia, numa missa celebrada com mais cinco arcebispos, 22 bispos e 300 padres.

Nem a Polícia nem fontes oficiais da cidade quiseram avançar com uma estimativa de quantas pessoas estariam nesta missa, mas um olhar pela multidão mostra que estiveram centenas de milhar de pessoas concentradas na central Plaza de Colon e que se foram espalhando pelas quatro ruas circundantes, mesmo com as baixas temperaturas e o céu encoberto.

Uma destas pessoas é Maria Rosa de la Cierva, líder de uma associação de católicos madrilenos que, mesmo antes da missa ter começado, previu que iria reunir bem mais de um milhão de pessoas.

O Governo socialista tem vindo a enfurecer a Igreja católica espanhola com a legalização dos casamentos homossexuais, com as medidas de facilitação do divórcio e com a criação de uma disciplina nas escolas públicas onde as crianças ficam a saber o que é a homossexualidade e os casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

São também acusados de quererem suavizar as leis espanholas sobre o aborto.

No entanto, para o arcebispo Rouco Varela, o aborto é um dos piores "flagelos" dos tempos modernos.

Uma missa semelhante aconteceu por esta mesma altura, na mesma praça, o ano passado e a organização falou em cerca de um milhão de participantes.

Na altura, os bispos aproveitaram para criticar o Governo espanhol pelas suas politicas sociais, matéria que este ano não mereceu qualquer apontamento.

Info de JN

Publicado por Lord SS 14/88

Procurador-geral da República teme que criminalidade aumente em 2009


"Combater o crime económico é o "mais difícil de fazer"

O procurador-geral da República teme que a criminalidade aumente em 2009. Pinto Monteiro refere que a inserção no espaço europeu, o aumento do desemprego em Portugal e a exclusão social podem em conjunto aumentar o crime.

“A criminalidade violenta, que é aquela que pode atingir qualquer cidadão indistintamente, está a aumentar no mundo e também vai aumentar em Portugal”, disse o procurador em declarações feitas à Rádio Renascença sobre as perspectivas e esperanças para 2009. Pinto Monteiro explicou que este cenário poderá acontecer “se não houver medidas para o evitar”.

Outra das suas preocupações é o crime económico, que é “o combate mais difícil de fazer”. Neste contexto, o procurador deposita esperança numa maior expressão do Ministério Público (MP), de modo que “esteja ao serviço do cidadão, [que seja] actuante, e que os cidadãos saibam que está a contribuir para uma justiça mais transparente e mais célere”

Para tal, são necessárias algumas alterações internas, nomeadamente, no que diz respeito à carreira de magistrado. “Preocupa-me o cair da carreira de magistrado do Ministério Público. Está-se 10, 15, 20 anos sem subir de patamar, o que é mau, porque cria rotinas. Tem que se ter imaginação para evitar o bloqueio do MP”, sentenciou Pinto Monteiro.

Info de Publico

Publicado por Lord SS 14/88

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Extrema-esquerda (Anarquistas) reivindica ataque à Embaixada dos EUA .


Um grupo de extrema-esquerda grego, Luta Revolucionária, reivindicou o atentado de ontem de manhã contra a embaixada norte-americana em Atenas. O ataque com uma granada lançada a partir da rua ocorreu pouco antes das 06.00 locais (04.00 em Lisboa), tendo causado apenas ligeiros danos materiais. "Acreditamos que este é um acto simbólico, uma tentativa de abalar as relações internacionais do nosso país", afirmou o ministro das Obras Públicas, Vyron Polydoras.

O ataque foi reivindicado através de um telefonema para a empresa de segurança encarregue da vigilância do edifício, estando a polícia a averiguar a sua autenticidade. O grupo Luta Revolucionária (EA, na sigla original) é actualmente um dos mais activos na Grécia, herdeiro dos históricos 17 de Novembro (17N) e Luta Revolucionária Popular (Ela), desmantelados em 2002 e 2003, respectivamente .

"Esta tentativa de acordar o terrorismo não irá para a frente", referiu Polydoras. Por seu lado, o embaixador norte-americano em Atenas, Charles Ries, disse não haver "qualquer justificação para um acto desta violência". O engenho, uma granada antitanque russa, facilmente acessível no mercado negro, entrou no edifício junto ao emblema da águia americana e explodiu numa casa de banho do terceiro andar, onde se situa o gabinete de Ries. A polícia procura uma camioneta vista por algumas testemunhas no momento da explosão.

O Presidente da Grécia, Carolos Papoulias, expressou a "indignação do povo grego" com o ataque, enquanto a ministra dos Negócios Estrangeiros, Dora Bakoyannis, referiu que este não vai afectar as "relações excepcionais" entre os dois países. Uma ideia reforçada pelo embaixador norte-americano, que, em comunicado, se mostrou satisfeito com a determinação do Governo e dos principais partidos políticos para "deter os autores deste atentado e prevenir futuros ataques".

O primeiro ataque da Luta Revolucionária aconteceu a 5 de Setembro de 2003, tendo como alvo os tribunais de Atenas. Depois disso, o grupo reivindicou outros cinco atentados, incluindo um cem dias antes do início dos Jogos Olímpicos de 2004. O último ataque ocorreu a 30 de Maio do ano passado, quando a EA fez explodir uma bomba junto à residência do ministro da Cultura e antigo responsável pela pasta da Ordem Pública, Georges Voulgarakis.

O objectivo das acções da Luta Revolucionária tem sido denunciar a colaboração da Grécia na "guerra contra o terrorismo" dos EUA, retomando a retórica anti-imperialista das guerrilhas urbanas da década de 1970 e 1980, que não esqueceram o apoio de Washington ao regime.

Info de DN

Publicado por Lord SS 14/88

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

TERRORISTAS SEM JULGAMENTO!!! Forças Populares 25 de Abril FP-25


Forças Populares 25 de Abril (FP-25) foram uma organização terrorista de extrema-esquerda que operou em Portugal entre 1980 e 1987.

Parte dos seus militantes procediam das antigas Brigadas Revolucionárias. Mataram 18 pessoas, em atentados a tiro e a bomba e em confrontos com a polícia durante roubos a bancos e tentativas de fuga. O julgamento dos seus crimes foi incompleto, por prescrição do processo judicial.

A figura mais conhecida vinculada às FP-25 foi Otelo Saraiva de Carvalho.

Publicado por Lord SS 14/88