quarta-feira, 9 de julho de 2008

Cerca de seis mil estrangeiros adquiriram nacionalidade portuguesa em 2007



Cerca de seis mil estrangeiros adquiriram a nacionalidade portuguesa no ano passado, sendo a maioria originária de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, segundo o relatório do SEF relativo a 2007 hoje apresentado. O anuário estatístico do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) referente a 2007 revela que foram deferidos 6.020 pedidos de naturalização e indeferidos 670. Os pedidos de nacionalidade portuguesa por naturalização foram autorizados no âmbito da nova Lei da Nacionalidade, que entrou em vigor a 15 de Dezembro de 2006. A nova lei veio facilitar o processo de aquisição de nacionalidade, especialmente aos filhos dos imigrantes já nascidos em Portugal.

Segundo o documento do SEF, os principais beneficiários da nacionalidade portuguesa no ano passado foram os originários de Cabo Verde (2.189), Guiné-Bissau (1.602), Angola (738), São Tomé e Príncipe (448), Brasil (415) e Moçambique (155). Muito distanciados surgem os naturais do Bangladesh (51), China (36), Índia (32), Paquistão (32) e Federação Russa (31).

No ano passado, o SEF pronunciou-se também em 19.113 processos de pedido de nacionalidade da Conservatória dos Registos Centrais, tendo emitido 8.754 certidões de tempo de residência para filhos de estrangeiros nascidos em Portugal e 8.736 certidões nos restantes pedidos de nacionalidade por efeito da vontade e por naturalização.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras emitiu ainda 12.155 pareceres de segurança, desaconselhando a aquisição de nacionalidade a 21 estrangeiros, refere ainda o anuário.

3 comentários:

Anónimo disse...

sempre a mesma mer... direitos iguais para serem criminosos

Anónimo disse...

Pois com a nova lei que a Europa acordou, ou seja, o regresso dos imigrantes ilegais para as suas origens, agora eles correm para conseguir nacionalidade Portuguesa!

Nuno Teixeira

Anónimo disse...

Quantos portugueses adquiriram nacionalidade de outros países em 2007?
E em 1997?
E 1987?
E 1977?

A memória continua a ser selectiva!