sábado, 14 de junho de 2008

O DIA DA RAÇA


Antes da “Revolução dos Cravos”, a 10 de Junho comemorava-se o Dia da Raça.
E que "raça" era esta? Simplesmente a raça de um povo que sempre foi original face aos outros povos europeus. Povo com uma História de 8 séculos; com um Estado dos mais antigos da Europa (actualmente em derrocada…) e com um Império inigualável na vastidão dos territórios e na criação de uma nova sociedade, fraterna e plurirracial, aliás querida e aceite, ao tempo, por negros e brancos.

Hoje, quem for intelectualmente honesto reconhecerá que o nosso Ultramar, mesmo com o advento do actual regime político, deveria ter sido defendido porque lá estavam milhões de portugueses, pretos e brancos, os quais queriam viver sob a nossa bandeira e usufruir da nossa paz, da nossa cultura, da nossa civilização. Hoje, os brancos honestos abandonaram a nossa África, deixando a mesma aos arrivistas, nada restando já das nossas infra-estruturas – escolas, liceus, hospitais, fábricas, portos… o bem-estar e o progresso enfim…

Hoje, o que lá existe é a selvajaria daqueles que se entregaram, ao longo de 13 anos de guerra, à destruição em nome do comunismo internacional. E que perseguem o seu próprio povo…

Viu-se quem ficou, em Angola ou Moçambique, a explorar as imensas riqueza: os soviéticos, os cubanos, os americanos. Hoje, os chineses…e o povo sofredor vegeta na mais triste miséria…

A perda do nosso Ultramar foi uma traição a todos os (verdadeiros) portugueses, não enfeudados a ideologias marxistas, e uma traição a todos aqueles que lá estavam a trabalhar, a investir… recorde-se que Angola, em 1970, era uma verdadeira explosão económica no panorama do continente africano. Tudo se perdeu com a ajuda de todos aqueles que se ajoelharam perante a ideologia do Mal … perdemos nós, perdeu o povo africano…

Resta-nos este pequenino rectângulo: no contexto da União Europeia, com o fim das Nações, até quando?

Em África, sofreram e morreram em combate negros e brancos, irmanados na mesma causa: um só povo, formando uma só Nação: Portugal estava aberto a todos os seus filhos.

Como disse Marcello Caetano, “Portugal é de todos nós. Nós todos somos Portugal!”.

Hoje, não seria incompatível, com a vigência de um regime parlamentar, democrático como se diz, a manutenção desse espaço de prosperidade económica e social que foi o nosso Ultramar. Contudo, a cobiça das outras Nações Europeias, e não só, determinaram a sua perda…ventos da História...

No dia da Raça e de Camões exaltava-se a Nação e o Império, a Metrópole e as Colónias.

Hoje, não sabemos bem o que se comemora…
Photobucket

2 comentários:

Anónimo disse...

Este artigo ilustra bem o que poderia ter sido Portugal e o que as colónias são agora. Paciência porque deixaram tudo, perdemos tudo a favor da exploração internacional. E nós Portugueses é que éramos os ditos "maus"... Pois agora a miséria perdura nas colónias e continuará a acontecer... Ass: Lord ss 14/88

PILOTO disse...

Estes link´s explicam quase tudo, traidos pelos americanos-assassinos de Sa Carneiro- e os seus comparsas portugueses-Mario Soares-(http://pissarro.home.sapo.pt/memorias0.htm)- (http://ofimdademocracia.blogspot.com/)