segunda-feira, 23 de junho de 2008

Ilegais presos em Melilla depois de cruzarem a fronteira à força.

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Espanha. Nova avalancha em enclave espanhol no Norte de África
Polícia prendeu maioria dos 70 imigrantes, todos da África subsariana
A cidade de Melilla voltou a ser alvo de vagas de imigrantes ilegais ao longo dos últimos dias. Na madrugada de ontem, sete dezenas de clandestinos forçaram a entrada naquele enclave espanhol do Norte de África.

Não saltaram o arame farpado, como tinha acontecido em 2006, fizeram-se à estrada e levaram à frente tudo o que encontraram. Feriram alguns vigilantes com os paus e as pedras com que vinham munidos, contaram algumas testemunhas, ouvidas pelos media espanhóis.

As autoridades conseguiram deter entre 40 e 50 dos 70 ilegais, que encontraram escondidos em árvores, debaixo de carros ou até mesmo dentro de caixotes do lixo. É o desespero de quem quer, a todo o custo, chegar até ao sonho europeu.

Os imigrantes clandestinos, todos oriundos da África subsariana, forçaram a passagem desde o lado marroquino para a cidade de Melilla; 28 ilegais que não chegaram a conseguir cruzar a fronteira foram detidos pela polícia marroquina - tendo sete deles sido levados para o hospital.

Este é o primeiro assalto maciço à fronteira de Melilla desde 2006. Na altura, dezenas de imigrantes africanos saltaram o arame farpado e pelo menos um deles foi morto. No ano anterior foram 14 as pessoas que morreram em tentativas semelhantes, algumas atingidas por tiros, que foram disparados tanto pelas forças marroquinas como espanholas, em Melilla e também em Ceuta.

A chegada do Verão reactiva em força o negócio do tráfico de pessoas no Mediterrâneo e isso reflecte-se nas chegadas de imigrantes ilegais às costas de países europeus como a Espanha, a Itália ou Malta. As ilhas Canárias tornaram-se um dos principais destinos de clandestinos. O número de chegadas bateu o recorde em 2006 com 31 678 a darem à costa naquelas ilhas espanholas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Os animais fugiram do Zoo!