terça-feira, 17 de junho de 2008

OCDE pede mais investimento na educação de jovens imigrantes




De acordo com um estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), os países desenvolvidos que enfrentam os desafios da imigração deverão investir mais na aprendizagem dos jovens imigrantes de primeira e de segunda geração e apoiá-los em particular na aprendizagem da língua do país de acolhimento.
Apoiado em estatísticas retiradas do estudo PISA 2003, o documento, intitulado "Onde tem êxito os estudantes imigrantes", examina à lupa os desempenhos em leitura e matemática dos alunos de origem estrangeira por comparação com os colegas nacionais em 14 Estados membros da OCDE com elevada percentagem de população imigrante, e em três países associados (Hong Kong, Macau e Rússia).
"À escala mundial, no ano 2000, quase 175 milhões de pessoas viviam fora do seu país de origem, o que representa um acréscimo de 46 por cento face a 1990", lembra a OCDE. "O processo de integração dos imigrantes na sociedade representa um grande desafio, tanto para os próprios imigrantes como para as maiorias que os recebem", refere ainda a organização.
No entanto, acontecimentos como a recente crise nos subúrbios de Paris e os graves incidentes numa escola de Berlim demonstram a dificuldade em controlar este processo.
O estudo reconhece que "apesar das dificuldades, como o contexto familiar, económico e escolar desfavorável, e o uso de línguas diferentes na escola e em casa, os alunos imigrantes mostram geralmente capacidades de aprendizagem mais positivas do que os seus colegas”. Porém, apesar deste entusiasmo, existe uma diferença significativa nos desempenhos, como é caso da matemática.
Nesta área, todos os alunos nacionais alcançam um nível de conhecimentos (2, numa escala de um a seis) considerados indispensáveis para os estudos e a vida profissional, mas mais de 40 por cento dos imigrantes de primeira geração estão abaixo desta meta na Bélgica, França, Noruega e Suécia.
Em mais da metade dos países da OCDE, mais de 25% dos estudantes imigrantes de segunda geração (nascidos no país de acolhimento) não alcançam este nível básico. Na Alemanha, a proporção chega aos 40 por cento.
Para ultrapassar este constrangimento, a OCDE considera "vital" reforçar o apoio linguístico e dar condições aos imigrantes para dominarem a partir da escola a língua do país de acolhimento.

3 comentários:

Anónimo disse...

E que 'DESAFIO'... um desafio de vida ou morte para os paises que acolhem imigrantes! Neste caso Portugal!

Portugal aos Portugueses!

Anónimo disse...

bem a ocde não sabe o k se passa no terreno de certeza. já falta apoio para os Portugueses quanto mais para os outros.... Não tenho bolsa de estudo dada pelo estado, mas tenho colegas que não são portugueses que o meu estado lhes paga tudo, não é justo pois os meus pais pagam impostos para os portugueses e não para os que ainda nada contribuiram para o nosso país. Marco Gostei deste blog :)

PILOTO disse...

Falas mal e iporcamente o Portugues passas-te nos testes escritos do governo, nem sabes "A Portuguesa", ñ ha problema,imigrante foste promovido a Portugues, "porreiro pá"...